03.06.2025

Unem participa de evento do WEF sobre transição energética no Brasil

Encontro internacional no Rio de Janeiro reuniu especialistas para discutir soluções sustentáveis e inclusivas para o setor energético

Energy Transition Meeting in Brazil: Delivering a Sustainable, Equitable and Secure Energy Future

 

A diretora de Relações Internacionais e Comunicação da Unem, Andréa Veríssimo, representou o setor do etanol de milho no evento internacional “Energy Transition Meeting in Brazil: Delivering a Sustainable, Equitable and Secure Energy Future”, realizado nesta segunda-feira (2), no Rio de Janeiro.

O encontro fez parte da programação oficial do Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum – WEF), que, pela primeira vez, organizou uma série de atividades presenciais no Brasil em 2025.

Realizado no Maravalley, centro de inovação localizado na zona portuária da capital fluminense, foi promovido em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME) e reuniu representantes do governo, setor produtivo e especialistas para debater os desafios e oportunidades da transição energética no Brasil e no cenário global.

A programação contou com painéis temáticos sobre segurança energética, sustentabilidade, financiamento climático e inovação tecnológica.

 

Combustíveis sustentáveis

Em um dos painéis moderados por Gerard Ostheimer, do Biofuture Council, foram debatidas as oportunidades para os combustíveis sustentáveis na América do Sul. Ganhou destaque a trajetória de liderança do Brasil no uso do etanol e na frota de veículos flex, além da contribuição crescente do etanol de milho à matriz energética.

De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), o etanol de milho já representa 22,07% da produção nacional.

 

Etanol em expansão

Nos últimos 10 anos, o setor de etanol brasileiro registrou uma taxa média de crescimento anual (CAGR) de 2,73%. Nesse período, a produção a partir da cana-de-açúcar cresceu em média 0,23% ao ano, enquanto o etanol de milho avançou de forma expressiva, com uma taxa média anual de 58,19%.

“Esse cenário evidencia a rápida ascensão do milho como matéria-prima para o biocombustível. Fato que não apenas diversificou as fontes utilizadas, mas também transformou o perfil regional da produção de etanol no país”, afirmou Andréa Veríssimo.

 

 

Assessoria de Comunicação Unem
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