21.11.25
UNEM celebra resultado de audiência pública que consolida avanços regulatórios para produtos da biorefinaria de milho
A entidade é responsável por levantar, há dois anos, a discussão que culminou em portaria do Ministério da Agricultura

A União Nacional do Etanol de Milho (UNEM) participou, nesta terça-feira (11), de audiência pública promovida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para finalizar a discussão da proposta de regulamentação dos produtos da biorefinaria de milho e de outros cereais amiláceos – etapa conclusiva de um processo construído ao longo de mais de dois anos de trabalho técnico e institucional.
Representaram a entidade o Presidente Executivo, Guilherme Nolasco, e o Diretor de Relações Governamentais e Sustentabilidade, Thiago Skaf, reforçando o engajamento contínuo da UNEM em temas regulatórios estratégicos.
Durante a encontro, foram debatidos aspectos essenciais para o aperfeiçoamento do normativo, incluindo a mudança da nomenclatura de produtos, a definição de parâmetros de identidade e qualidade para diferentes classes de produtos (como DDG, DDGS, fibras e proteínas) e a consolidação de consensos entre indústria, governo e demais participantes.
Guilherme Nolasco destacou que a conclusão desse processo representa “uma grande vitória para a UNEM, resultado de anos de trabalho da entidade, que mobilizou academia, indústria e governo para amadurecer o tema. Todas as dúvidas e diferenças foram dirimidas, e chegamos a uma redação final construída em comum acordo, envolvendo todo o setor”.
Nolasco ressaltou, ainda, o papel fundamental do pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Prof. Flávio Portela, responsável por conduzir as discussões técnicas no grupo de trabalho coordenado pela UNEM.
Thiago Skaf complementou que a audiência pública permitiu consolidar um modelo de classificação mais claro e alinhado às melhores práticas internacionais. “Ao adotar critérios baseados no teor de óleo — como ocorre nos Estados Unidos — chegamos a três categorias bem definidas: o DDG padrão, com cerca de 27% de proteína; o DDG de baixo óleo, com 31%; e o DDG de alto óleo, com aproximadamente 25%. Essa solução atendeu tanto às grandes quanto às pequenas indústrias e representou um consenso técnico importante para o setor”, destacou Skaf.
Nolasco também reforçou o papel institucional da Pasta: “É importante reconhecer o protagonismo final do Ministério da Agricultura, que soube mediar as posições e conduzir a redação final com equilíbrio e segurança técnica”. A partir dessa construção conjunta, o MAPA prepara agora a publicação do texto que estabelecerá o padrão oficial de identidade e classificação dos produtos da biorefinaria de milho e de outros cereais amiláceos.
Assessoria de Comunicação – Unem
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