As 19 destilarias de etanol de milho já estão travando a matéria-prima para 2023. Movimento de antecipação mais larga diante das altas atuais do cereal. Para o ano que vem, seguindo a média dos últimos, entre 70% e 75% já foi comprado.
Mas os 30% ou 25% restantes, que vão entrar mais caros, se se considerar a cotação desta quinta (22) do futuro da B3 (B3SA3), em R$ 100 para março, deverão ser absorvidos pelas empresas.
A impressão da União Nacional do Etanol Milho (Unem) é que os produtores chegaram bem até aqui, apesar de estar havendo um certo descumprimento nos contratos de entrega pela falta de produto, como informou ao Money Times o presidente Guilherme Nolasco.
A conta dele é básica para o setor: contratou milho a termo em torno dos R$ 40 a saca ao final do ano passado (em novembro, R$ 38,50) – e entre R$ 46 e R$ 48 um pouco antes -, aproveitou uma melhora dos preços do biocombustível a maior destinação para o açúcar da cana, mas, principalmente, vendeu o DDG (farelo que sobra da destilação) a R$ 1,5 mil a tonelada para a pecuária.
Por Giovanni Lorenzon. A reportagem completa você confere aqui.