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Unem defende celeridade na tramitação de MP que desonera importação do milho

A União Nacional do Etanol de Milho (Unem) defende a celeridade na tramitação da Medida Provisória 1071/2021, diante das perspectivas de redução de safra de milho em decorrência da estiagem que atingiu as lavouras do Sul e de Mato Grosso do Sul (MS). A proposta do Poder Executivo, apresentada pela Presidência da República, propõe a redução das alíquotas do PIS/COFINS incidentes na importação do milho.

A medida é uma alternativa proposta como forma de reequilibrar ao abastecimento de milho e atender a demanda interna. Na safra 2020/2021, o Brasil registrou uma importante perda de produção do grão em decorrência de fatores climáticos. Isso fez com que os preços atingissem patamares nunca antes registrados, rompendo a casa dos três dígitos.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2020/2021 foi 17% inferior à safra 2019/2020, passando de 102,5 milhões de toneladas para 87 milhões de toneladas. Para o atual período, era previsto um acréscimo de 29% na produção, cenário que deverá ser revisto nos próximos levantamentos.

O presidente executivo da Unem, Guilherme Linares Nolasco, afirma que o caminho para manter os estoques equilibrados e o abastecimento interno é dar condições para que o mercado importe grãos de outros países. “Há como trazer milho de outros países, mas é preciso reduzir a alíquota para viabilizar a operação. O caminho está na desoneração, não na taxação”.